05 de Agosto de 2010
'Escotismo, sinônimo de disciplina'
'Pais e Filhos unidos por um
ideal em comum'
'Tecnologia para divulgar o movimento'
Matéria por Cíntia Colombo
Fotos por Tatiana Cavagnoli e Daniela Xu
A parte da matéria "Tecnologia para divulgar o movimento" também saiu na Zero Hora
A Jornalista Cíntia Colombo é Chefe da Tropa Escoteira no Grupo Escoteiro Imigrante
'Escotismo, sinônimo de disciplina'
'Pais e Filhos unidos por um
ideal em comum'
'Tecnologia para divulgar o movimento'
Matéria por Cíntia Colombo
Fotos por Tatiana Cavagnoli e Daniela Xu
A parte da matéria "Tecnologia para divulgar o movimento" também saiu na Zero Hora
A Jornalista Cíntia Colombo é Chefe da Tropa Escoteira no Grupo Escoteiro Imigrante
Clique na imagem ao lado para ver a matéria maior.
Pais e filhos unidos por ideal em comum
Na família do projetista Eron Gil Stumpf, 57 anos, e da promotora de vendas Maria Inês Stumpf, 50, os lenços (acessório que identifica os grupos) são diferentes, mas o ideal é o mesmo.
– A nossa vida é marcada pelo escotismo. O movimento influenciou na formação dos nossos filhos e também nos ajudou a entendê-los melhor, já que como chefes estamos em contato constante com as crianças – destaca Eron.
Quem levou o escotismo para a família foi o filho Ênio Henrique Stumpf, 27, que em agosto de 1990 fez sua promessa no Grupo Escoteiro Santos Dumont, já extinto. Os pais, que no início apenas acompanhavam as atividades, começaram a auxiliar nos acampamentos e, em 1991, tornaram-se oficialmente escoteiros. A família mudou de grupo e passou a fazer parte do Grupo Escoteiro Baden-Powell e a filha do casal, Mariana Stumpf, hoje com 24 anos, também foi escoteira. Com o passar do tempo, os pais trocaram de grupo e passaram a fazer parte do Grupo Escoteiro Saint Hilaire, enquanto os filhos permaneceram no Baden-Powell. A última a entrar para a família foi Carla Brisotto, 27, namorada de Ênio. Ela passou a ser nova na família, mas não no escotismo. Carla e o rapaz se conheceram no movimento e estão juntos há quatro anos.
A situação se repete na família da psicóloga Iudi Pezzi Verlindo, 38, onde todos integram o Grupo Escoteiro Imigrante. Ela é responsável pela secretaria, o marido dela, Adil Verlindo, 48, é o presidente do grupo, a filha mais velha Sharisy Verlindo, 19, é pioneira (seção para jovens com idade entre 18 e 23 anos) e a caçula Rhaisa Verlindo, 11, faz parte da tropa escoteira feminina (para jovens com idade entre 11 e 15 anos).
– A primeira a entrar foi a Sharisy e eu nunca precisei me preocupar com ela, mesmo durante a adolescência, que normalmente é um período mais difícil. A única preocupação era com a mochila e as roupas embarradas que voltavam das atividades – brinca Iudi.
A filha mais nova do casal, aos quatro anos já fazia atividades junto aos lobinhos (para jovens com idade entre 7 e 10 anos) e aos seis fez sua promessa.
– O nosso envolvimento é grande e o trabalho é muito gratificante. Temos muito a agradecer pois o movimento trouxe amigos muito especiais para dentro da nossa casa – afirma Iudi.
Tecnologia para divulgar o movimento
Neste ano, o Movimento Escoteiro do Brasil completou 100 anos. No decorrer deste período, foram necessárias adaptações para acompanhar as mudanças da sociedade e do perfil dos jovens. Uma das principais mudanças veio com a disseminação do uso da internet e o surgimento das redes sociais. A Tropa Sênior Xavante do Grupo Escoteiro Banden-Powell, por exemplo, utiliza a internet para divulgar suas atividades e conquistar novos membros. A Tropa está no Twitter, Orkut, Youtube, e alimenta um blog com fotos, vídeos e comentários de cada atividade realizada.
Gabriel da Rosa Rodrigues e Rean Oliveira, ambos com 17 anos, são responsáveis por manter na rede todo o conteúdo. Enquanto jovens da mesma idade que a deles possuem jogos no computador, eles possuem programas para edição de fotos e vídeos e dedicam boa parte do tempo livre para atualizar todo o material. São 26 vídeos escoteiros no Youtube, mais de 2 mil fotos no Orkut e inúmeros posts.
– Hoje, não conseguimos agendar uma atividade escoteira sem a internet, além de ficar sabendo das atividades por meio desses contatos, toda a comunicação entre a Tropa é feita por e-mail ou MSN. Temos a consciência de que para o movimento crescer é preciso divulgar e por isso precisamos da internet – explica Gabriel.
Site original: aqui e aqui
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